Spirulina: o que é, como tomar e para que serve?
Escrito por Gabriela Ghilardi e revisado por Barbara Vaz.
O que é a spirulina?
A spirulina ou espirulina é uma cianobactéria, conhecida popularmente como microalga. Ela é utilizada na alimentação humana há milênios, e foi chamada de “superfood” pelo seu alto teor de nutrientes e benefícios à saúde. Vamos conhecê-la um ppouco melhor neste artigo!
Seu cultivo pode ser feito em água doce ou salgada e apresentar cor verde-azulada. É considerada uma das formas de vida mais primitivas da Terra e pode ser comercializada na forma desidratada, em comprimidos, cápsulas ou em pó, podendo ser encontrada em lojas de produtos naturais e suplementos.
A composição nutricional da spirulina é riquíssima em:
- Fonte de proteínas;
- Vitamina B12;
- Antioxidantes;
- Aminoácidos essenciais;
- Vitaminas como complexo B, E;
- Minerais como zinco, selênio, ferro, cálcio e manganês;
- Carotenóides;
- Ácidos graxos saturados e insaturados.
Importante reforçar que a spirulina não deve ser utilizada como substituição proteica e suplementação de vitamina B12 e, sim, pensar no uso deste suplemento apenas como um complemento no consumo de proteínas e de vitamina B12, dentro de uma alimentação e/ou suplementação adequada e equilibrada.
Para que serve a spirulina?
Entre as alegações de benefícios à saúde proporcionados pela spirulina, derivadas de seus componentes nutricionais e funcionais estão:
- Suporte para a perda de peso;
- Redução da pressão arterial;
- Melhora do perfil lipídico e diminuição dos triglicerídeos séricos;
- Propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias;
- Efeito imune estimulante;
- Contribui para força e resistência muscular.
Como tomar?
Como mencionado anteriormente, é possível encontrar a spirulina em cápsula, comprimido e em pó. Ela pode ser ingerida apenas com água ou adicionada a outros alimentos, como sucos e frutas.
A quantidade diária varia de acordo com o objetivo de cada um. Os estudos apontam a suplementação de spirulina, com doses que variam de 1 – 8g/dia.
Vale destacar, no entanto, que somente um médico ou nutricionista é capaz de indicar a dosagem ideal para cada caso, bem como a melhor forma de ingestão.
REFERÊNCIAS
Großhagauer, S., Kraemer, K., & Somoza, V. (2020). The True Value of Spirulina. Journal of Agricultural and Food Chemistry. doi:10.1021/acs.jafc.9b08251
Finamore, A., Palmery, M., Bensehaila, S., & Peluso, I. (2017). Antioxidant, Immunomodulating, and Microbial-Modulating Activities of the Sustainable and EcofriendlySpirulina. Oxidative Medicine and Cellular Longevity, 2017, 1–14. doi:10.1155/2017/3247528
EDWARDS Sarah; DA COSTA Inês et al. Phytopharmacy an Evidence-Based Guide to Herbal Medicinal Products: Spirulina. 1. United Kingdom: WILEY, 2015.
NGO-MATIP Marthe-Elise; PIEME Constant et al. Impact of daily supplementation of Spirulina platensis on the immune system of naïve HIV-1 patients in Cameroon: a 12-months single blind, randomized, multicenter trial. Nutritional Journal. 14. 2015
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Nutrição