Alimentos Probióticos ou Suplementos: qual é a diferença?

Escrito por Alice Janequine e revisado por Barbara Vaz.

Ter um sistema digestório saudável muitas vezes é sinônimo de uma rotina equilibrada, com esportes e uma alimentação saudável. Para ajudar nessa questão, os probióticos são grandes aliados.

O que são os probióticos?

Os probióticos são bactérias que vivem no intestino e melhoram a saúde geral do organismo, trazendo inúmeros benefícios como a melhora da digestão e absorção de nutrientes e o fortalecimento do sistema imunológico. 

Onde podemos encontrar probióticos?

Existem duas formas principais de ingerir probióticos: a primeira é consumindo alimentos como o Iogurte natural, Kombucha e Kefir, que dispõem dessas bactérias. A segunda é usando suplementos que contenham probióticos em sua formulação.

Qual a diferença entre o consumo do alimento e do suplemento?

Bom vamos lá, ambas formas fazem com que os probióticos cheguem vivos ao intestino, porém a maior diferença está na qualidade nutricional e na fonte de nutrientes presentes nos alimentos quando comparada aos suplementos. 

A Kombucha, por exemplo, é rica em nutrientes naturais, como vitamina B, ácido acético, glucurônico, lático, entre outros, enquanto a maioria dos suplementos probióticos não fornecem nutrientes que algumas culturas produzem durante o processo de fermentação.

Outra diferença importante é que algumas pessoas ainda têm dificuldade em engolir pílulas, algo que não acontece com os probióticos ingeridos em alimentos.

Referências

CLEVELAND CLINIC. What Are Kombucha’s Health Benefits (and How Much Can You Safely Drink)?. Disponível em: <https://health.clevelandclinic.org/what-are-kombuchas-health-benefits-and-how-much-can-you-safely-drink/>. Acesso em 31 jan 2022

DUTTA Himjyoti et al. Kombucha drink: production, quality and safety aspects. Production and Management of Beverages. 1. 259-288, 2019

LEAL, M, Jessica et al. A review on health benefits of kombucha nutritional compounds and metabolites. CyTA - Journal of Food. Vol.16. 1.ed; 390-399, 2018